No jogo pesado das disputas eleitorais, o grupo Amorim vem contabilizando alguns prejuízos, que quando somados, farão grande estrago em seus objetivos futuros.
Após ser eleito Senador, Eduardo atravessou um longo período como favorito para conquistar o governo, e por conta desse favoritismo, foi obrigado a aturar todos os níveis de bajulação. Os apoios eram abundantes, alguns aderentes traziam na bagagem gato, cachorro, papagaio e periquito, todos queriam apoiar o futuro governador. Mas a eleição chegou, e deixou como lembrança para Amorim e seus aliados uma derrota fragorosa, com uma diferença de mais de 100 mil votos em relação a Jackson.
A partir daí os irmãos Amorim começaram a enfrentar alguns dissabores que deram um novo tom ao projeto político do grupo. Primeiro foi a surpresa em saber que Capitão Samuel, ainda no calor emocional da derrota, fôra um dos primeiros a apoiar o candidato do governo à presidência da Alese, depois foi o afastamento discreto de André Moura, que aparenta estar se preparando para uma carreira solo, em seguida veio a antecipada adesão de Laércio Oliveira ao projeto da suposta reeleição do Prefeito João Alves, e como se não bastasse o esfriamento de alguns aliados do interior, veio da capital o maior baque eleitoral com a saída de Gilmar Carvalho, que já anuncia aos quatro cantos sobre o abandono dos microfones que deram ao longo dos últimos anos sustentação política a um projeto que se mostrava robusto, mas que ruiu de forma meteórica.
Pra completar, acaba de perder um assessor informal, que de tão apaixonado pelo projeto, esquecia a condição de jornalista para fazer defesas apaixonadas, o que lhe rendia algumas críticas irônicas, dos amigos pessoais.
Foi-se Habacuque...
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