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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PMDB RACHADO


Comandado no estado pelo Governador Jackson Barreto, o PMDB enfrenta uma crise às vésperas de um ano eleitoral. Afastado das atividades políticas por conta de uma cirurgia, JB tem deixado aliados à vontade para emitir opiniões fora de um contexto de grupo e sem considerar sua avaliação sobre o cenário.

Partidários defendem um nome do partido para enfrentar o Prefeito João Alves na disputa pelo comando da PMA, mas não há consenso entre o possível escolhido e nem sobre a possibilidade de escolha ser viável do ponto de vista político. Especulações apontam para o nome do atual Secretário de Estado da Saúde, Zezinho Sobral, como o preferido do Governador Jackson Barreto, mas o silêncio de JB torna essa possibilidade uma incógnita.

Segundo avaliação do Deputado Robson Viana, ainda em 2014, o Prefeito João Alves foi cortejado pelo PMDB para apoiar a reeleição do então Governador Jackson Barreto. Sob a ótica de Viana, o fato de na ocasião esse cortejo não ter resultado em aliança, não inviabiliza a possibilidade de um novo entendimento entre o PMDB e o DEM.

O certo é que enquanto imperar o silêncio de JB sobre o futuro do partido na disputa pelo comando da PMA, o PMDB seguirá rachado, com cada um dos seus partidários falando um dialeto diferente.

PARCELAMENTO DE SALÁRIOS PROMOVE CAOS NO SERVIÇO PÚBLICO

O parcelamento dos salários dos servidores, medida arbitrariamente imposta pelo Governo do Estado sob a justificativa de uma suposta crise nas contas públicas, vem promovendo insatisfação generalizada. A população já começa a sentir os efeitos desse caos administrativo, e a desassistência passou a ser uma realidade.

Enquanto o Governador Jackson Barreto continuar gerindo o Estado de maneira a acolher e promover o apadrinhamento político que incha a máquina e onera o orçamento, com secretarias e diretorias criadas para servir tão somente como cabide de empregos, a opinião pública não acolherá a ideia da tão propalada "crise".

O Blog Satirizando apurou que por conta do parcelamento no salário dos servidores, unidades hospitalares administradas pela FHS deixarão de realizar cirurgias eletivas, que são procedimentos cirúrgicos agendados. Segundo informações, as cirurgias eletivas só voltarão a ser realizadas quando o Estado resolver pagar os salários indevidamente retidos.

Se a crise que o Governo diz estar enfrentando é real, medidas administrativas devem ser adotadas de cima pra baixo e não o contrário. Os servidores e a população não devem continuar sendo obrigados a patrocinar o custo altíssimo de uma estrutura criada e mantida para favorecer apadrinhados.