keywords'/> canonical'/> Satirizando Sergipe: EQUÍVOCO DISPENDIOSO

terça-feira, 29 de setembro de 2015

EQUÍVOCO DISPENDIOSO


Pedindo para não ter seu nome revelado, um deputado estadual avaliou que com a contratação do advogado Carlos Alberto Menezes, a Alese comete seu segundo maior equívoco do ponto de vista institucional.
Pela avaliação do parlamentar, a Alese paga hoje um preço caríssimo por ter afrontado a recomendação legal de não utilizar as verbas de subvenção em ano eleitoral. 

Na oportunidade muitos aconselharam a então presidente Angélica Guimarães sobre o risco do enfrentamento, mas foi em vão, porque na época, ela atuava como super-poderosa comandante do poder legislativo, enfrentando a tudo e a todos com o respaldo de um agrupamento, que controlava no parlamento uma maioria desafiadora. Prevaleceu então, a arrogante vaidade, ou sabe-se lá, a certeza da impunidade.

Segundo o parlamentar, se os poderes são independentes, mas harmônicos entre sí, não caberia ao poder legislativo, contratar alguém para com insinuações agressivas e desqualificadoras, criticar órgão pertencente a um outro poder.

Na verdade, há um trabalho do Ministério Público e da Deotap em defesa do poder legislativo, eles estão numa força-tarefa tentando recuperar recursos da Alese que foram utilizados de forma indevida. E se o advogado contratado está explicitamente desqualificando esse trabalho, é como se a Alese tivesse contratado um advogado para prejudicá-la, e não para defendê-la. Situação “sui generis”.

Na prática não haveria necessidade de contratação, porque para fazer a defesa da casa legislativa, já existiam o setor jurídico da própria Alese, além da Procuradoria Geral do Estado de Sergipe.

Mas o mais lamentável ainda, é saber que a atuação desse advogado, está sendo custeada pelo contribuinte sergipano, que tem acompanhado a agonia de servidores públicos com o parcelamento de salários, exatamente por escassez de recursos.

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