É triste ver o Poder Legislativo de Sergipe agonizando para defender ilegalidades, como no caso da destinação indevida das verbas de subvenção, com a apresentação pelo Ministério Público de vídeos que demonstram uma relação no mínimo imoral entre deputados investigados e entidades beneficiadas, onde em alguns casos a entidade era comandada por parentes ou assessores ligados ao próprio gabinete. Até situações de cheques nominais emitidos em favor de um dos parlamentares investigados, que destinou indevidamente a verba, foram constatadas no processo.
Qualquer legislativo que tivesse o mínimo de preocupação com a própria imagem, já teria afastado do parlamento todos os deputados envolvidos nesse escândalo, decretando a suspensão dos mandatos sob a alegação que os fortes indícios apresentados pelo Ministério Público, apontam a participação dos investigados na má utilização da verba subvenção, contaminando a reputação ilibada, necessária aos que têm como atribuição funcional, fiscalizar os atos do Poder Executivo.
Mas o que esperar de um "Poder", cujos membros escolheram para presidência, exatamente um ex-gestor municipal, que já fora denunciado por crimes de improbidade administrativa?
Acerca de 48 horas, toda a imprensa sergipana publicizou uma decisão judicial, que condenou o atual presidente da Alese, e determinou "perda" do cargo de Diretor exercido pelo irmão do mesmo, mas ao invés de cumprir a ordem judicial, a Alese bolou um tal de "afastamento temporário" para garantir a predileção da casa pela prática de ilegalidades.
O errado é o novo "serto"... E assim caminha a divina comédia humana...
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